A verdade sobre o matadouro de Petrolina


Muito se fala sobre a qualidade da carne consumida no Brasil e volta e meia são produzidas matérias jornalísticas com denúncias de aberrações assustadoras sobre doenças, mostrando o descontrole sanitário, escancarado na maioria dos matadouros com a evidente falta das regras de higiene.
Em Petrolina, o Ministério Público aconselhou que se fechasse o matadouro público, razão pela qual houve um estardalhaço em toda a cidade. Os “marchantes” não entenderam a determinação e culparam a gestão municipal pela desativação do matadouro.
Aceitar e comercializar os produtos disponibilizados no mercado por certos matadouros, ou fazer vistas grossas à sua existência, pode acarretar inúmeros transtornos e prejuízos não só à saúde da população, que consome esses produtos irregulares, como também à natureza, aos cofres públicos e até mesmo aos próprios animais, já que são abatidos da forma mais transgressora possível.
Segundo disse o prefeito Julio Lóssio, um abatedouro será entregue á população dentro em breve, e será construído no Distrito de Rajada, que fica distante da sede do município cerca de 60 quilômetros.
Depois de tanta conversa sem nenhum acordo e sem de fato chegar a um lugar comum, a promotora de Justiça Ana Cláudia de Sena, disse que conforme prevê as Leis Estadual e municipal, cabe à ADAGRO a fiscalização, e a Agencia municipal de Vigilância Sanitária, a inspeção.
Segundo a representante do MPPE, também cabe às duas agências a aplicação de multas e outras sanções aos infratores das leis, decretos, portarias e normas de defesa sanitária animal.
Para Jarbas Costa, Diretor-presidente da Agência de Vigilância Sanitária de Petrolina, o matadouro não tinha condições de permanecer aberto. 
“As condições eram precárias no matadouro no que diz respeito às condições sanitárias. O matadouro de Petrolina não tinha a mínima condição de funcionar. Seriam necessários R$ 4 milhões para tornar o matadouro apto com todas as condições sanitárias de funcionamento”, concluiu.

Por fim fica certo que Petrolina e o vale do São Francisco pernambucano precisam sim, de um abatedouro de qualidade e que traga tranquilidade para quem compra carne na cidade. É preciso lembrar que o fechamento do matadouro ajuda a população no sentido do cuidado, e aumenta a prevenção contra as doenças que uma carne mal processada pode trazer à saúde.

Cauby Fernandes



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