Pastor Marco Feliciano .E agora? O caso vai pra PGR
O gabinete
do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recebeu a representação contra o deputado
Marco Feliciano (PSC-SP),movida pelas deputadas do PT Érika Kokay, Margarida
Salomão, Luizianne Lins e Ana Lúcia Perugini.
Na notificação de 18 páginas, as depitadas pedem que o Ministério Público Federal investigue
as suspeitas de que o pastor teria cometido os crimes de assédio sexual e
estupro da jornalista e ex-militante do PSC Jovem Patrícia Lelis, de 22 anos.
O documento foi encaminhado ao MPF no mesmo dia em que a jovem depôs na
Polícia Civil de São Paulo, após virem à tona pela imprensa gravações de áudio
dela com o chefe de gabinete de Feliciano e mensagens de WhatsApp da jornalista
com o próprio deputado indicando que ela foi violentada pelo pastor e que o PSC
teria atuado para abafar o caso. Agora, Rodrigo Janot pode decidir se toma
providências ou não. O Procurador pode pedir a abertura de um inquérito para investigar o
pastor, ou arquivar o caso. Feliciano é u
um dos principais expoentes da bancada evangélica na Câmara dos Deputados.
No documento, as petistas reuniram todo o material divulgado pela imprensa na
internet e pedem as quebras de sigilo telefônico do deputado, incluindo o
celular que gerou a conversa com Patrícia, os depoimentos dos envolvidos no
episódio e até as imagens de entrada do apartamento funcional do deputado.
A
presidência do PSC decidiu ontem manter Feliciano na liderança do partido na
Câmara. A decisão foi tomada durante reunião da cúpula da sigla, para discutir
a acusação contra o parlamentar. De acordo com a assessoria de imprensa do PSC,
a cúpula da sigla também decidiu entrar na Justiça contra a jovem por falsa
denunciação, para “defender a imagem do partido”. Nas denúncias que fez,
Patrícia afirmou que a legenda “sempre soube da denúncia”, mas pediu que ela
“ficasse calada”.
Feliciano se defendeu das acusações
por meio de suas redes sociais. Em vídeo em que aparece ao lado de sua mulher,
o deputado do PSC diz ter sido alvo de ataques à sua moral. Ele prometeu
apresentar provas de sua inocência.
Cauby Fernandes
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