Vem chumbo grosso na Operação Turbulencia
A promotora
Rosângela Padela, da Vara Criminal de Olinda, foi a escolhida pelo Ministério
Público de Pernambuco para acompanhar as investigações sobre a morte de Paulo
César de Barros Morato. A morte do empresário está cercada de mistérios. Ele
foi apontado como parte integrante de uma quadrilha de empresários que
movimentou 600 milhões em recursos ilícitos da Refinaria Abreu e Lima e da
Transposição do Rio São Francisco.
Morato
foi encontrado morto no dia 22 de junho na periferia da cidade dentro de um
motel. Um mês depois, as investigações ainda não foram concluídas na Polícia
Civil. “Estamos aguardando o inquérito policial”, disse a promotora.
O procurador
geral do MP/PE, Carlos Guerra de Holanda, é o responsável pela indicação da
promotora. A decisão e escolha se deu por conta de questionamentos levantados por diversos procuradores na região do Colégio
de Procuradores sob a suspeita que houve “assassinato” no caso. Morato foi acusado
pela Policia Federal de ser “testa de
ferro” do esquema de de pagamento de propinas para políticos, entre os quais está o
ex-governador Eduardo Campos, que morreu em acidente de avião em Santos.
Por
Carla Pinheiro e Cauby Fernandes
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