As “DR’s” de Michel Temer e o Papa Francisco



O presidente Michel Temer (PMDB) disse neste domingo (4) que conversa repetidamente com os partidos para “conservar a todos unidos” no governo, falando de sua base política. “O que eu mais faço é discutir relação, faço isso permanentemente”, disse, em rebate às afirmações do presidente do PSDB, Aécio Neves, ao jornal “O Globo” de que o recém-nomeado presidente precisa dialogar com os tucanos sobre as melhoras esperadas para manter a sua governabilidade.
“Com quase 20 partidos na nossa base, se não houver dialogo e se não o fizer permanentemente, não se consegue manter união. Quando tivermos dois, três partidos fica mais fácil, mas por enquanto carecemos conversar intensamente”, disse Temer.  O presidente ainda disse que “com a base concreta é que nós vamos conseguir aprovar questões visivelmente difíceis, mas que trarão efeitos benéficos no futuro”.
O presidente comentou ainda as declarações do papa Francisco neste sábado (3) de que o Brasil atravessa um momento triste. Ao pedir que rezem pelo Brasil, disse Temer, o papa “revelou uma preocupação com o Brasil, uma preocupação que todos temos”.
“Acho que alegria vem pouco a pouco. Se nós pegarmos que saímos de um instante um pouco complicado, eu não tenho a menor dúvida disso. Foram três meses de um problema político-institucional que gerou conflitos”, disse Temer.
Questionado sobre se o papa estaria equivocado, o presidente rapidamente disse: “Equivocado jamais”. Um dia depois de ter criticado as manifestações pró-Dilma, que disse serem “inexpressivas”, Temer voltou ao assunto neste domingo (4), explicando sua posição. “Aquele movimento de junho de 2013, ele naufragou por causa dos depredadores. Vocês se lembram que, quando começaram a depredar, o movimento ficou paralisado. Exata e precisamente o que mostra que o povo brasileiro não é afeito a depredação”, disse.

Cauby Fernandes

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