O Brasil, Temer e o Relógio

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou na última semana que anteciparia o processo de impedimento  da presidente eleita Dilma Rousseff, arriscando finalizar o julgamento do processo  agora  em agosto.

O motivo seria a necessidade do presidente interino, Temer , viajar para a reunião do Grupo dos 20 que acontecerá na China, nos dias 4 e 5 de setembro. Nesse caso, Temer já iria como chefe  efetivo e não mais como  coadjuvante interino. 
A  razão da afobação não era a viagem à China, mas sim garantir o impedimento de Dilma antes que estourassem  as declarações de Marcelo Odebrecht e de outros empreiteiros. 
O Brasil já está sabendo que  Temer pediu subsídios ao empreiteiro em pleno Palácio do Jaburu e que isso resultou numa concessão de R$ 10 milhões em dinheiro vivo, dos quais R$ 4 milhões teriam sido entregues a Eliseu Padilha, homem forte e braço  direito de Michel temer.

Correndo   contra o tempo para se manter no poder, Temer percebe  que a cada dia o risco  de perder tudo aumenta diante da possibilidade de novas delações. Está nas mãos do  Supremo Tribunal Federal (STF)  garantir que os termos  de prazos sejam exercidos, para que a democracia brasileira esteja  protegida.



Cauby Fernandes  e Carlos Ferreira

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